segunda-feira, agosto 20, 2007

O Jardim do Lago (II)

Há cerca de um ano atrás, tive oportunidade de escrever um texto a elogiar o Jardim do Lago na Covilhã.

No entanto, tal como então tive ocasião de escrever, um número considerável de árvores estava a secar, situação que, passado um ano, se acentuou.




Tal facto transmite uma imagem de desleixo a quem o visita e impede o desenvolvimento de sombras que convidem a uma maior fruição daquele espaço. Considero que é algo desprestigiante para a cidade e para os responsáveis autárquicos, mas que também afecta negativamente a imagem do trabalho desenvolvido pelo arquitecto paisagista responsável pela obra (Luís Cabral).

Deste modo, seria pedir muito que no próximo Outono (período mais adequado à plantação de árvores no nosso país) se procedesse à substituição das mesmas?



E, louvando o esforço que a Câmara tem feito na preservação de muitas oliveiras, não seria já tempo de se optar por outras espécies? As oliveiras, tal como outras espécies, precisamente por não atingirem um porte da dimensão de um plátano ou de uma tília, poderiam ser mais utilizadas em arruamentos onde não abunda o espaço para o crescimento de árvores.

Mas num parque como este onde não existem entraves ao crescimento das árvores, não se deveria privilegiar os espécimes de grande porte, que dado o desenvolvimento da respectiva copa proporcionam uma maior área de ensombramento?



Já nem chego ao ponto de pedir que se plante um maior número de árvores autóctones; afinal de contas, na mentalidade de muitos, tal ainda é visto como a manifestação de uma certa parolice...bonito é o que vem lá de fora!

P.S. - Note-se que não embarco em fundamentalismos; estou a pedir que se plantem mais árvores autóctones, nomeadamente as que são características da Serra da Estrela, e não que se plantem apenas árvores autóctones.

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